Um fato bem interessante é que quem quiser viver uma experiência plena no local, pode optar por ficar alojado em uma tenda no próprio deserto em vez de ir para um dos albergues ou hotéis ao redor. Os passeios de 4 x 4 são uma boa pedida para quem gosta de um pouco mais de aventura!

Ait Benhaddou

Ait Benhaddou é uma cidade fortificada situada entre a antiga rota de Marraquexe ao Saara.  Atualmente, o local não é muito habitado e cerca de apenas oito famílias ainda vivem lá. A maior parte da população se mudou para uma aldeia próxima, mais moderna. Graças ao seu visual peculiar originado pela construção com tijolos de terra, o local já serviu de cenário para a gravação de vários clássicos do cinema, como, por exemplo, o filme "Gladiador".

Chefchaouen

Conhecida como "Cidade azul", Chefchaouen é uma cidadezinha cuja característica principal é a presença de construções de muros brancos e portas e detalhes em azul. Os contrastes de cores parecem iluminar a cidade em tons de azul e violeta, compondo, assim, um cenário lindíssimo para uma bela sessão de fotos.

As ruas são bem estreitas e por isso não é possível circular pela cidade de carro. No entanto, o passeio a pé vale a pena não só para apreciar a cidade, mas para visitar as várias lojas de artesanato.Dependendo da estação do ano, é comum a presença de lavadeiras perto da cascata que desce das montanhas do Rif, lavando suas roupas nos lavadouros de pedra.

Dois pontos turísticos que não podem ficar de fora da visita a Chefchaouen são o castelo, que fica na praça central, e a mesquita, a única octagonal no mundo todo.

Gargantas do Todra

As gargantas do Todra são grandes canyons localizados a apenas 25 km da cidade de Tinghir. A estrada de acesso já é um show à parte pois oferece lindíssimas paisagens ao longo do caminho, principalmente as vistas para um majestoso palmeiral.

Montanhas do Atlas

As Montanhas do Atlas são as principais montanhas do país e oferecem a oportunidade de fugir da confusão das grandes cidades. É importante planejar a visitação pois às vezes a via de acesso fica cortada.

Quem visita as Montanhas do Atlas tem a oportunidade única de conhecer os berberes, povo que constituía a população original da África antes da chegada dos árabes.

Rabat

Rabat é a capital de Marrocos e a segunda maior cidade do país, ficando atrás apenas de Casablanca, que no que diz respeito ao turismo não tem grande relevância.É dividida por duas metades completamente diferentes: de um lado uma cidade grande muito moderna, com prédios altos, e onde é possível, inclusive, passear de metrô de superfície. Do outro lado, uma parte histórica mais tradicional rodeada por muralhas, ainda bem preservada, onde encontram-se os tradicionais mercados marroquinos.

Uma das principais visitas a serem feitas em Rabat é à Torre Hassan. No pátio de sua mesquita está localizado o Mausoléu de Mohammed V, o primeiro rei de Marrocos independente. É um local de muita importância para os marroquinos e vale a visitação.Não deixe de visitar Chellah (local arqueológico onde se encontram as ruínas de uma cidade romana e uma necrópole medieval) e a Catedral de Rabat, e de admirar a vista sobre a cidade de Salé. Rabat também tem uma boa oferta de praias e não é incomum, por exemplo, ver pessoas circulando com pranchas de surf pela cidade.

Curiosidades sobre o Marrocos

Universidade mais antiga do mundo

O Marrocos é sede da universidade mais antiga em funcionamento no mundo. A Universidade al Quaraouiyine foi fundada pela muçulmana Fatima al-Fihri no ano de 859, na cidade de Fez. O curioso é que apesar de ter nascido pelas mãos de uma mulher, elas só passaram a ser aceitas como estudantes da instituição recentemente.

Proximidade com a Europa

Marrocos fica a apenas 13 km de distância da Europa, separado da Espanha pelo estreito de Gibraltar. Do solo marroquino, inclusive, é possível visualizar ruas espanholas. Apesar de serem divididos pelo mar Mediterrâneo, existe uma fronteira física entre os dois continentes, uma vez que o a Espanha possui duas cidades autônomas localizadas no Marrocos. São elas Ceuta e Melilha.

Produtos sem preço

Nos Souks, famosos mercados de rua do Marrocos, os produtos não têm preço fixado. Por lá, o que vale é a lei da pechincha e a habilidade de negociação. Uma única loja pode vender, ao mesmo tempo, comida, roupas e móveis. Para quem vem do ocidente, a experiência de compra pode ser bem estranha (e divertida).

Reza, muita reza

Os marroquinos são, em sua grande maioria, adeptos do Islã, e tem o hábito de rezar cinco vezes ao dia. Antes do nascer do sol, ao meio-dia, durante a tarde, depois do pôr-do-sol e à noitinha. Nos horários de reza é normal ouvir pelas ruas do país o chamado das mesquitas, feitos em grandes alto-falantes.

Paixão por chá

A população do Marrocos é apaixonada por chá. Estima-se que o país seja o maior importador de chá chinês do planeta. Os marroquinos têm o hábito de ingerir a bebida antes e depois das refeições. Via de regra, ele é servido com grandes quantidades de açúcar. Recusá-la ou demonstrar algum tipo de desagrado pode ser considerado sinal de ofensa.

Esqueça os talheres

No Marrocos, comer com as mãos é um hábito bem comum. No entanto, o correto é usar sempre a mão direita, já que comer com a esquerda é considerado um gesto grosseiro.

Álcool

Apesar do país ser um grande produtor de vinhos, é bem difícil consumir álcool por lá. O islamismo proibi os seus seguidores de ingerir bebidas alcoólicas, e a venda sem restrição nas ruas é permitida apenas para turistas. Ainda assim, não é fácil encontrar opções e elas são bem caras. Além disso, os estabelecimentos autorizados param de vender após as 19 horas.